sábado, 29 de outubro de 2011



Histórico
(O primeiro Santo Nascido no Brasil)
Santo Antônio de Sant'Ana Galvão, OFM, mais conhecido como Frei Galvão (Guaratinguetá, 1739 — São Paulo, 23 de dezembro de 1822) foi um frade católico e primeiro santo nascido no Brasil. Foi canonizado pelo papa Bento XVI durante sua visita ao Brasil (São Paulo) em 11 de maio de 2007.

Biografia

O pai, Antônio Galvão de França, nascido em Portugal, era o capitão-mor da vila. Sua mãe, Isabel Leite de Barros, era filha de fazendeiros, bisneta do famoso bandeirante Fernão Dias Pais, o "caçador de esmeraldas".
Antônio viveu com seus irmãos numa casa grande e rica, pois seus pais gozavam de prestígio social e influência política. O pai, querendo dar uma formação humana e cultural segundo suas possibilidades econômicas, mandou o filho com a idade de treze anos para o Colégio de Belém, dos padres jesuítas, na Bahia, onde já se encontrava seu irmão José.
Lá fez grandes progressos nos estudos e na prática cristã, de 1752 a 1756. Queria tornar-se jesuíta, mas por causa da perseguição movida contra a Ordem pelo Marquês de Pombal, seu pai o aconselhou a entrar para os franciscanos, que tinham um convento em Taubaté, não muito longe de Guaratinguetá. Assim, renunciou a um futuro promissor e influente na sociedade de então, e aos 16 anos, entrou para o noviciado na Vila de Macacu, no Rio de Janeiro.
Estátua do frade em sua cidade natal, GuaratinguetáA 16 de abril de 1761 fez seus votos solenes. Um ano após foi admitido à ordenação sacerdotal, pois julgaram seus estudos suficientes.
Foi então mandado para o Convento de São Francisco em São Paulo a fim de aperfeiçoar os seus estudos de filosofia e teologia, e exercitar-se no apostolado. Data dessa época a sua "entrega a Maria", como seu "filho e escravo perpétuo", consagração mariana assinada com seu próprio sangue a 9 de março de 1766.
Terminados os estudos foi nomeado Pregador, Confessor dos Leigos e Porteiro do Convento, cargo este considerado de muita importância, pela comunicação com as pessoas e o grande apostolado resultante. Em 1769-70 foi designado confessor de um Recolhimento de piedosas mulheres, as "Recolhidas de Santa Teresa", em São Paulo. 



Fundação de Novo Recolhimento

Neste Recolhimento encontrou Irmã Helena Maria do Espírito Santo, religiosa que afirmava ter visões pelas quais Jesus lhe pedia para fundar um novo Recolhimento. Frei Galvão, ouvindo também o parecer de outras pessoas, considerou válidas essas visões. No dia 2 de fevereiro de 1774 foi oficialmente fundado o novo Recolhimento e Frei Galvão era o seu fundador.
Em 23 de fevereiro de 1775, um ano após a fundação, Madre Helena morreu repentinamente. Frei Galvão tornou-se o único sustentáculo das Recolhidas. Enquanto isso, o novo capitão-general da capitania de São Paulo retirou a permissão e ordenou o fechamento do Recolhimento. Fazia isso para opor-se ao seu predecessor, que havia promovido a fundação. Frei Galvão foi obrigado a aceitar e também as recolhidas obedeceram, mas não deixaram a casa e resistiram. Depois de um mês, graças a pressão do povo e do Bispo, o recolhimento foi aberto.
Devido ao grande número de vocações, viu-se obrigado a aumentar o recolhimento. Durante catorze anos cuidou dessa nova construção (1774-1788) e outros catorze para a construção da igreja (1788-1802), inaugurada aos 15 de agosto de 1802. Frei Galvão foi arquiteto, mestre de obras e até mesmo pedreiro. A obra, hoje o Mosteiro da Luz, foi declarada "Patrimônio Cultural da Humanidade" pela UNESCO.
Frei Galvão, além da construção e dos encargos especiais dentro e fora da Ordem Franciscana, deu toda a atenção e o melhor de suas forças à formação das Recolhidas. Era para elas verdadeiro pai e mestre. Para elas escreveu um estatuto, excelente guia de disciplina religiosa. Esse é o principal escrito de Frei Galvão, e que melhor manifesta a sua personalidade.
Em várias ocasiões as exigências da sua Ordem Religiosa pediam que se mudasse para outro lugar para realizar outras funções, mas tanto o povo e as Recolhidas, como o bispo, e mesmo a Câmara Municipal de São Paulo intervieram para que ele não saísse da cidade. Diz uma carta do "Senado da Câmara de São Paulo" ao Provincial (superior) de Frei Galvão: "Este homem tão necessário às religiosas da Luz, é preciosíssimo a toda esta Cidade e Vilas da Capitania de São Paulo, é homem religiosíssimo e de prudente conselho; todos acorrem a pedir-lho; é homem da paz e da caridade".
Frei Galvão viajava constantemente pela capitania de São Paulo, pregando e atendendo as pessoas. Fazia todos esses trajetos sempre a pé, não usava cavalos nem a liteira levada por escravos. Vilas distantes sessenta quilômetros ou mais, municípios do litoral, ou mesmo viajando para o Rio de Janeiro, enfim, não havia obstáculos para o seu zelo apostólico. Por onde passava as multidões acorriam. Ele era alto e forte, de trato muito amável, recebendo a todos com grande caridade. 


Beatificação
      BEATIFICAÇÃO - Em 1998, Frei Galvão foi beatificado pelo Papa João Paulo II, dele recebendo os títulos de Homem da Paz e da Caridade e de Patrono da Construção Civil no Brasil. De seu processo de beatificação constam 27.800 graças documentadas, além de outras consideradas milagre.
      Aconteceu em 1990 em São Paulo, com a menina Daniela, que aos 4 anos de idade teve complicações bronco-pulmonares e crises convulsivas. Foi então internada na UTI do Instituto Emílio Ribas, em São Paulo, com diagnóstico de encefalopatia hepática por consequência da hepatite causada pelo vírus A, insuficiência hepática grave, insuficiência renal aguda, intoxicação por causa de metocloropramida e hipertensão. Os sintomas acima a levaram a uma parada cardio-respiratória que evoluiu com epistaxe, sangramento gengival, hematúria, ascite, broncopneumonia, parotidite bilateral, faringite, e mais duas infecções hospitalares.
      Após 13 dias de UTI, os familiares, amigos, vizinhos e religiosas do Mosteiro da Luz rezaram e deram a menina as pílulas de Frei Galvão. Em 13 de junho de 1990, a menina Daniela deixou a UTI e, em 21 de junho teve alta do hospital considerada curada. O pediatra que a acompanhou atestou perante o Tribunal Eclesiástico que: "atribuo à intervenção divina, não só a cura da doença, mas a recuperação total dela".
      Frei Galvão foi beatificado em 25 de outubro de 1998. 



Canonização


      CANONIZAÇÃO - Frei Galvão foi Canonizado pelo Papa Bento XVI em 11 de maio de 2007, durante a visita do pontífice ao Brasil. A comprovação oficial e o anúncio foi feito em 16 de dezembro de 2006.
      Trata-se do caso da Sra Sandra Grossi de Almeida e de seu filho Enzo de Almeida Gallafassi, da cidade de São Paulo-SP, hoje residentes em Brasília-DF, Brasil.
      A Sra Sandra já havia sofrido três outros abortos espontâneos, devido a malformação do seu útero, que tornara impossível levar a termo qualquer gravidez.
      Em maio de 1999, Sandra ficou novamente grávida e sabia que a qualquer momento poderia ter uma hemorragia e morrer.
      Apesar do prognóstico médico ser de provável interrupção da gravidez ou de que esta chegasse, no máximo, ao quinto mês, a gestação evoluiu normalmente até a trigésima segunda semana da gestação.
      Por ser caso alto risco, foi decidido parto por cesariana em 11/12/1999, pois exames comprovavam problemas mais, o parto não teve nenhuma complicação.
      A criança nasceu pesando 1.995 gr. e medindo 0,42 cm, mas apresentou problemas respiratórios gravíssimos. Foi "entubada", porém teve uma evolução positiva muito rápida e foi "extubada" bo dia seguinte. Recebeu alta hospitalar dia 19/12/1999.
      Realizado o processo diocesano, os Peritos Médicos da Congregação das Causas dos Santos, aprovaram, por unanimidade, o fato como "cientificamente inexplicável no seu conjunto, segundo os atuais conhecimentos científicos".
      Finalmente, o Santo Padre Bento XVI depois de conhecer o fato, autorizou no dia 16/12/2006, a Congregação das Causas dos Santos a promulgar o Decreto, a respeito do milagre atribuído à intercessão do Beato Frei Antônio de Sant'Anna Galvão.
       O nome do primeiro santo brasileiro ficou Santo Antônio de S

                                                    
Origem das pílulas?
Certo dia, Frei Galvão foi procurado por um senhor muito aflito, porque sua mulher estava em trabalho de parto e em perigo de perder a vida.
      Frei Galvão escreveu em três papelinhos o versículo do Ofício da Santíssima Virgem:
Pos partum Virgo, Inviolata permansisti: Dei Genitrix intercede pro nobis (Depois do parto, ó Virgem, permaneceste intacta: Mãe de Deus, intercedei por nós).
      Deu-os ao homem, que por sua vez levou-os à esposa. A mulher ingeriu os papelinhos, que Frei Galvão enrolara como uma pílula, e a criança nasceu normalmente.
      Caso idêntico deu-se com um jovem que se estorcia com dores provocadas por cálculos visicais.
      Frei Galvão fez outras pílulas semelhantes e deu-as ao moço. Após ingerir os papelinhos, o jovem expeliu os cálculos e ficou curado.
      Esta foi a origem dos milagrosos papelinhos, que, desde então, foram muito procurados pelos devotos de Frei Galvão, e até hoje o Mosteiro fornece para pessoas que têm fé na intercessão de Servo de Deus.

Milagres
A mulher grávida
Em uma fazenda, distante léguas de São Paulo, uma mulher, gravemente enferma em melindroso parto, clamava por Frei Galvão. Seu marido acorreu ao Mosteiro da Luz, à procura do Frade, que se achava, no entanto, de viagem ao Rio de Janeiro. Retornando à fazenda, ele se surpreendeu ao encontrar a esposa livre de todo perigo, estando muito grata à Frei Galvão que, durante a noite, a tinha ouvido em confissão, abençoando a seguir a água de um copo, que ela bebeu, o que foi o bastante para que se normalizasse seu estado. O homem partiu então para o Rio de Janeiro para agradecer ao Frade. Lá, foi informado pelo Guardião do Convento que “Frei Galvão não arredou pé daqui”. Interrogado a respeito, Frei Galvão respondeu: “Como se deu, não sei; mas a verdade é que naquela noite lá estive”.



Milagre da beatificação - Daniela (1990)
Aconteceu em 1990 em São Paulo, com a menina Daniela, que aos 4 anos de idade teve complicações bronco-pulmonares e crises convulsivas.
Foi então internada na UTI do Instituto Emílio Ribas, em São Paulo, com diagnóstico de encefalopatia hepática por consequência da hepatite causada pelo vírus A, insuficiência hepática grave, insuficiência renal aguda, intoxicação por causa de metocloropramida e hipertensão.
Os sintomas acima a levaram a uma parada cardio-respiratória que evoluiu com epistaxe, sangramento gengival, hematúria, ascite, broncopneumonia, parotidite bilateral, faringite, e mais duas infecções hospitalares.
Após 13 dias de UTI, os familiares, amigos, vizinhos e religiosas do Mosteiro da Luz rezaram e deram a menina as pílulas de Frei Galvão. Em 13 de junho de 1990, a menina Daniela deixou a UTI e, em 21 de junho teve alta do hospital considerada curada.
O pediatra que a acompanhou atestou perante o Tribunal Eclesiástico que: "atribuo à intervenção divina, não só a cura da doença, mas a recuperação total dela".

Milagre da Canonização - Sandra (1999)
Aconteceu em 1999, em São Paulo, com a paulistana Sandra Grossi de Almeida. Após três abortos espontâneos no passado devido a um problema de má formação do útero, em 1999 Sandra ficou grávida. Os médicos não acreditavam que a gestação pudesse chegar ao fim.
Seu útero era bicorne, com duas cavidades muito pequenas e assimétricas, como se fosse uma parede. Tal formação não pode ser corrigida por cirurgia, tornando impossível levar qualquer gestação até o fim.
As previsões de complicação do parto eram péssimas, mas mesmo assim, contrariando o prognóstico médico de que a gestação não chegaria ao 5º mês, Sandra rezava e tomava as pílulas de Frei Galvão durante toda a gestação. Na 32º semana, em 11 de dezembro, o parto cesariano foi realizado após a ruptura da bolsa, sem complicações.
Nasceu Enzo de Almeida Galafassi, com problemas respiratórios de risco. Entretanto, no dia 12 de dezembro, a criança não apresentava qualquer sinal de doença e foi liberada do hospital no dia 19 do mesmo mês

O frango do diabo
Residia em Itu um escravo liberto que, ficando doente, fez promessa de levar a Frei Galvão “uma vara de frangos” caso sarasse, o que de fato aconteceu. Por essa razão, amarrando as aves em uma vara, pôs-se a caminho. Aconteceu que ao meio da jornada três frangos lhe escaparam. Recolhei facilmente dois. O terceiro, um “carijó”, fugiu velozmente, irritando o velho, que gritou impaciente: volta aqui, frango do diabo! Nesse momento, entrando em uma moita de espinhos, o frango se deixou apanhar. Após a caminhada, o liberto foi alegremente entregar seu presente ao Frade, que aceitou todas as aves, menos a “carijó”: - Porquê este frango, já o deste ao diabo! – disse-lhe ele


O lenço 

Os familiares de um senhor, que adoecera gravemente em Taubaté, lembraram-no de que deveria se confessar, preparando-se “para fazer a viagem à outra vida”. Informados por ele de que já se havia confessado com Frei Galvão, riram-se todos, pois o santo frade não se encontrava naquela ocasião em Taubaté. Como o caso urgisse, dada a gravidade da doença, insistiram em suas confissão. O doente tirou, então, de sob o travesseiro um lenço, que pertencia a Frei Galvão, e que o frade havia esquecido sobre sua cama durante a confissão. Ninguém duvidou mais da presença do Frade, “pois o seu dom de bilocação já era notório em toda a Capitania de São Paulo”.
Por gratidão a Frei Galvão, podem ser encontrados inúmeros “Galvão de promessa”. Trata-se de pessoas que, em seu batismo e em seu registro de nascimento, recebem dois pais esse sobrenome, como pagamento de promessa por graças alcançadas.

    O milagre de Potunduva

Foi por volta de 1810. O Capataz de uma monção que vinha de Cuibabá, “abicada à noitinha em Potunduva, à margem do Tietê” (município de Jaú), Manoel Portes, que havia chicoetado um membro de sua flotilha, foi por este mortalmente apunhalado.
Sentido-se perdido, invocou por Frei Galvão, para se confessar, tendo as tripulações, atônitas, presenciado a chegada do frade àquele local deserto. Aproximandos-se do agonizante, ouviu as suas últimas palavras, absolveu-o e desapareceu de relance, deixando estarrecidos a todos. Nesse mesmo momento, Frei Galvão, que pregava numa igreja, em São Paulo, interrompera a prática, para pedir á assistência que com ele orasse pela salvação da alma de um cristão que, longe dali, estava agonizando. Uma capela memoriza esse episódio, sendo um centro de devoção a Frei Galvão.

 Os fiéis e a chuva

Aconteceu em Guaratinguetá. Frei Galvão apenas iniciava seu sermão quando se formou grande tempestade. Quando viram que a tormenta desabava, muitos fiéis pensaram em se retirar. Lendo seus pensamentos, Frei Galvão lhes disse que ficassem, pois que nada sofreriam. De fato, o temporal que assolou a cidade não caiu sobre o Largo da Matriz, onde todos “puderam acabar de ouvir a prática que, como sempre, produziu grandes frutos para as almas”.
         Por causa do imenso amor e caridade de seu Servo, Deus o agraciou com diversos dons, dos quais jamais serviu-se em interesse próprio,ao contrário, sempre os colocou a serviço da misericórdia divina. Todos os casos narrados foram devidamente comprovados por documentos.



Os Dons de Frei Galvão
       
  São eles:

         Bilocação (estar em mais de um lugar ao mesmo tempo), telepatia (transmissão ou comunicação de pensamento e sensações, a distância entre duas ou mais pessoas), premonição (sensação ou advertência antecipada do que vai acontecer), clarividência (vê o que está para acontecer), levitação (erguer-se acima do solo) e telepercepção (adquirir conhecimento de fatos ocorridos a grandes distâncias).
         Relatamos a seguir alguns casos. Àqueles que se interessarem por mais detalhes da vida de nosso querido “padre santo” devem procurar na Editora Santuário o livro “Frei Galvão: O frade menor que São Paulo aprisionou”, de autoria de Frei Carmelo Surian:

Bilocação
         Pelo que consta, o fato ocorreu por volta de 1810, às margens do rio Tietê, no distrito de Potunduva (Airosa Galvao) municipio de Jaú, próximo à Pederneiras e Bauru. Manuel Portes, capataz de uma expedição de vinha de Cuiabá, homem de temperamento instável, castigou severamente o caboclo Apolinário por indisciplina. Ao notar o capataz distraído, o caboclo, por vingança, o atacou pelas costas com um enorme facão, e fugiu.         Sentindo que a vida abandonava-lhe o corpo, Manuel Portes, no auge de desespero pôs-se a gritar: “Meu Deus, eu morro sem confissão! Senhor Santo Antônio, pedi por mim! Dai-me confessor! Vinde, Frei Galvão, assistir-me! Eis que então alguém gritou, avisando que um frade se aproximava, e todos identificaram Frei Galvão. Assim contaram as testemunhas: “aproximou-se o querido sacerdote, afastou com um gesto dos espectadores da trágica cena, abaixou-se, sentou-se, pôs a cabeça de Portes sobre o colo e falou-lhe em voz baixa, encostando-lhe depois o ouvido aos lábios. Ficou assim alguns instantes, findo os quais abençoou o expirante. Levantou-se, então, fez um gesto de adeus e afastou-se de modo tão misterioso quanto aparecera”. Afirma-se que naquele instante Frei Galvão encontrava-se em São Paulo, pregando. Interrompeu-se, pediu uma Ave-Maria por um morimbundo e, acabada a oração, prosseguiu a pregação.
         Há outros casos semelhantes, principalmente relatos de socorro de Frei Galvão aos moribundos.

Telepatia
         Em uma cidade Frei Galvão era conduzido em uma cadeirinha coberta. Uma senhora, através de sua janela de rótulas (madeiras cruzadas), vê a cadeirinha, em que sabe, está o “santo frade”. E ela, sucumbida pelas amarguras da vida, soluçando, pensa consigo: “Ah, se Frei Galvão se lembrasse de mim, se ao menos me desse sua benção”. No mesmo instante Frei Galvão levanta as cortinas da cadeirinha, debruça-se para fora, em direção daquela janela, e sorridente, abençoa a senhora, atrás das rótulas. E os que presenciaram o fato, afirmaram que o franciscano não tinha a menor possibilidade de ver aquela senhora, porque era conduzido pelo lado oposto da rua.
Premonição
         Em todas as vilas e cidades por onde passava, a pedido dos párocos, Frei Galvão pregava. Por vezes era tão numeroso o auditório que, não o contendo dentro da igreja, era preciso pregar ao ar livre. Em Guaratinguetá ocorreu um fato extraordinário: o sermão havia começado, quando se forma uma grande tempestade; a chuva desaba, e quando viram que ela chegava ao largo, onde se encontravam, quiseram se retirar. Frei Galvão, porém, lhes disse que fiquem pois nada sofrerão. De fato, a chuva não caiu sobre o Largo.



Outra narração impressionante:
         O seguinte testemunho foi do Dr. Afonso d’Escragnole Taunay: “Um cavaleiro que passava alta madrugada por São Paulo viu Frei Galvão sentado à soleira de entrada de uma casa. Ofereceu-lhe o cavalo, propondo-se a acompanha-lo até o Recolhimento, fazendo-se ver que ele se arriscava a adoecer, imobilizado, como estava, sob tão áspera temperatura e sob garoa. Frei Galvão agradeceu a oferta, porém não aceitou, argumentando que precisava demorar-se aonde estava, tendo para tanto motivos fortes. O cavaleiro não insistiu e seguiu viagem. Dela voltando, soube do fato que impressionara muito a cidade, e fê-lo estremecer: na manhã seguinte ao encontro com Frei foi achado morto em sua própria casa, um homem rico que vivia solitário, avarento e agiota. Era exatamente o morador do prédio em cuja soleira estava “Frei Galvão”.
Clarividência
         Uma menina foi levada à presença de Frei Galvão. No decorrer da conversa, perguntou à ela sobre o que desejava ser. Respondeu que queria ser freira. Frei Antonio a abençoou com carinho e profeticamente lhe confirma a vocação. De fato, aos 19 anos ela ingressa em um Convento.
Levitação
         No Mosteiro da Luz há viários testemunhos sobre a capacidade de Frei Galvão tinha de levitar. Dentre eles, há o relato de uma senhora nos seguintes têrmos: caminhando em plena rua, pôde observar o Frade que se aproximava todo recolhido. Ao se cruzarem, ela exclamou, espantada: “Senhor Padre, vossemecê anda sem pisar no chão?” E o Frei sorriu, saudou e seguiu diante.
Telepercepção
         Antigamente, quando os sinos badalavam fora de horário de reza, a comunidade se reunia pois sabia que algo de extraordinário acontecera. Certo dia, os sinos do Mosteiro tocaram e a população atendeu a convocação. Frei Galvão, então já bem idoso, anunciou: “Rebentou em Portugal uma revolução” (talvez a de 1820). E relatou detalhes como se estivesse assistindo a tudo pessoalmente. Semanas depois, chegaram notícias confirmando as visões de Frei Galvão.

Beato da Fé

Os sinos soam chamando teu povo amado
Para um louvor de amor, procissão de esperança
Ao bandeirante da fé, santo iluminado
Filho querido, luz da "Terra das Garças Brancas"
Em cada olhar um clamor, um pedido de graça
Ou uma prece apenas para agradecer
A multidão canta alto teu nome na praça
Pois não há força maior para aquele que crê
Frei Galvão, intercede por nós
Bom irmão, cantamos por ti
Frei Galvão, teu dom foi viver em verdade
Frei Galvão, mensageiro da luz
Um cristão que o exemplo traduz
Frei Galvão, beato da fé e bondade
Em meio a essa gente está o pagador de promessas
Aquela mãe com o filho saudável no ventre
É um verdadeiro milagre em forma de prece
Que esse homem Santo inspira em toda essa gente
Santo amigo intercede por nós junto ao Pai
Nós acreditamos na força de tua oração
Pois somos fiéis na verdade que teu nome atrai
Luz no caminho que guia nossos corações.








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Nossa Senhora das Rosas Místicas

Rosa Mística - Montichiari

Trezena de Nossa Senhora Rosa Mística


Nossa Senhora em Montichiari pediu que o dia 13 de cada mês seja consagrado a uma especial devoção a Ela, preparando-nos com a oração dos 12 dias anteriores; e que o dia13 de julho de cada ano festejado em honra de "Maria Rosa Mística"

Copie a trezena de Rosa Mística em material 
devocional

REZA DO TERÇO ("O terço é uma das devoções mais queridas de Nossa Senhora")

ORAÇÃO PREPARATÓRIA

Invocação ao Espírito Santo.

ORAÇÕES

A MARIA ROSA MÍSTICA
Virgem Imaculada, Mãe da Graça, Rosa Mística, em honra do Vosso Divino Filho nos ajoelhamos diante de Vós a implorar a misericórdia divina: não por nossos méritos, mas pela vontade do Vosso Coração Maternal, nós Vos suplicamos que nos concedais proteção e graça com a certeza de que nos haveis de atender.
    Ave-Maria...
Rosa Mística, Mãe de Jesus, Rainha do Santo Rosário e Mãe da Igreja, Corpo Místico de Cristo, nós vos pedimos que concedais ao mundo, dilacerado pela discórdia, a unidade e a paz e todas aquelas graças que podem mudar o coração de tantos de Vossos filhos.
    Ave-Maria...
Rosa Mística, Rainha dos Apóstolos, fazei florescer à volta da Mesa da Eucaristia muitas vocações sacerdotais e religiosas que difundam, com a santidade de sua vida e com o zelo apostólico pelas almas, o Reino de Vosso Filho Jesus por todo o mundo. E derramai sobre nós também a abundância de Vossas graças celestiais.
    Ave-Maria...
MARIA, RAINHA DOS SANTOS ANJOS
Ó augusta Rainha do Céu e Soberana dos Anjos, a Vós, que do Senhor recebestes o poder e a missão de esmagar a cabeça de Satanás, pedimos, humildemente, nos envieis as legiões celestiais, para que, às Vossas ordens, persigam os demônios, combatam-nos por toda parte, reprimam a sua audácia e os lancem no abismo. Amém.
SÃO MIGUEL ARCANJO, defendei-nos neste combate; sede nosso auxílio contra as maldades e ciladas do demônio; instante e humildemente vos pedimos que Deus sobre ele impere e Vós, Príncipe da Milícia celestial, com esse poder divino precipitai no inferno a Satanás e aos outros espíritos malignos que vagueiam pelo mundo para a perdição das almas. Amém!
(Leão XIII)
RECITAÇÃO DO TERÇO
OFERECIMENTO
Divino Jesus, nós Vos oferecemos este terço que vamos rezar, meditando os mistérios da nossa Redenção. Concedei-nos, por intercessão da Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, as virtudes que nos são necessárias para bem rezá-lo e a graça de ganharmos as indulgências desta Santa devoção
Oferecemos, particularmente, em desagravo dos pecados cometidos contra o Santíssimo Coração de Jesus e Imaculado Coração de Maria, pela paz do mundo, pelas intenções do Santo Padre, pelo aumento e santificação do clero, pela santificação das famílias, por todas as nossas intenções particulares e pelo Brasil.
(silêncio...)
Credo...
HOMENAGEM À SANTÍSSIMA TRINDADE
Pai-Nosso...
Ave-Maria... (em honra a Deus Pai, que nos criou)
Ave-Maria... (em honra a Deus Filho, que nos remiu)
Ave-Maria... (em honra a Deus Espírito Santo, que nos santifica)
Glória...
A cada mistério, reza-se um Pai Nosso, dez Ave-Marias e o Glória, terminando com as Jaculatórias:
Ó meu Jesus...
Maria Rosa Mística, Mãe da Igreja, rogai por nós.


MISTÉRIOS DO SANTO ROSÁRIO
MISTÉRIOS GOZOSOS (segundas e sábados, e domingos do Advento)
- No primeiro mistério, contemplamos a Anunciação do Anjo a Maria.
- No segundo mistério, contemplamos a visita de Maria a sua prima Isabel.
- No terceiro mistério, contemplamos o nascimento de Jesus.
- No quarto mistério, contemplamos a Apresentação do Menino Jesus e Purificação de Nossa Senhora.
- No quinto mistério, contemplamos a perda e encontro do Menino Jesus no Templo.
MISTÉRIOS LUMINOSOS (quintas-feiras)
- No primeiro mistério, contemplamos Batismo de Jesus no Jordão.
- No segundo mistério, contemplamos a auto-revelação de Jesus nas Bodas de Caná.
- No terceiro mistério, contemplamos O anúncio do Reino de Deus por Jesus, com o convite à conversão.
- No quarto mistério, contemplamos a transfiguração de Jesus.
- No quinto mistério, contemplamos a instituição da Eucaristia.
MISTÉRIOS DOLOROSOS (terças e sextas-feiras, e domingos da Quaresma)
- No primeiro mistério, contemplamos a oração de Jesus no Horto.
- No segundo mistério, contemplamos a flagelação de Jesus.
- No terceiro mistério, contemplamos a coroação de espinhos de Jesus.
- No quarto mistério, contemplamos Jesus carregando a Cruz ao Calvário.
- No quinto mistério, contemplamos a crucificação e morte de Jesus.
MISTÉRIOS GLORIOSOS (quartas-feiras e domingos do tempo Pascal e Comum)
- No primeiro mistério, contemplamos a Ressurreição de Jesus.
- No segundo mistério, contemplamos a Ascensão de Jesus.
- No terceiro mistério, contemplamos a vinda do Espírito Santo.
- No quarto mistério, contemplamos a Assunção de Nossa Senhora ao Céu.
- No quinto mistério, contemplamos a Coroação de Nossa Senhora.
AGRADECIMENTO
Infinitas graças Vos damos, Soberana Rainha, pelos benefícios que todos os dias recebemos de Vossas Mãos liberais. Dignai-Vos, agora e para sempre, tomar-nos debaixo de Vosso poderoso amparo, e para mais Vos obrigar Vos saudamos com uma Salve Rainha.
Salve Rainha...
FINAL (DESPEDIDA)
CONSAGRAÇÃO A NOSSA SENHORA
Ó Senhora minha, ó minha Mãe, eu me ofereço todo a Vós, e em prova de minha devoção para Convosco, Vos consagro, neste dia e para sempre, os meus olhos, os meus ouvidos, a minha boca, o meu coração e inteiramente todo o meu ser.
E porque sou todo vosso, ó boa e incomparável Mãe, guardai-me e defendei-me como coisa e propriedade Vossa. Amém!
ORAÇÃO A NOSSA SENHORA ROSA MÍSTICA
Mãe Celeste, Rainha dos Céus, Soberana do gênero humano, Vós que recebestes de Deus o poder e a missão de esmagar a cabeça de Satanás, dóceis ao Vosso apelo nós acorremos a Vossos Pés.
Mãe de Misericórdia, dignai-Vos acolher os louvores e as preces que fazem subir para Vós, cheios de confiança, Vossos filhos peregrinos; eles vieram confiar-Vos todas as suas penas, todas as suas misérias.
Ó maravilhoso reflexo da beleza do Céu, pela luz da fé, expulsai dos nossos espíritos as trevas do erro.
Rosa Mística, pelo perfume celeste da esperança, reanimai a coragem das almas abatidas.
Nascente inesgotável de água, salutar pelas correntes da Divina caridade, dai vida aos corações definhados.
Nós somos os Vossos filhos; Vós nos reconfortais nas nossas penas; Vós nos protegeis no perigo; Vós nos animais na luta; fazei que amemos e sirvamos o Vosso Filho Jesus; dai-nos um amor ardente pelo Vosso Rosário; fazei que difundamos por toda parte a devoção mariana, que nós nos esforçamos por viver em estado de graça, para merecer a felicidade eterna perto de Vós.
Amém! Assim seja.

TERÇO DAS LÁGRIMAS DE SANGUE
 DE MARIA ROSA MÍSTICA
Jesus Crucificado! Ajoelhados aos Vossos Pés, nós Vos oferecemos as lágrimas de sangue dAquela que Vos acompanhou no Vosso caminho sofredor da Cruz, com intenso amor participante.
Fazei, ó bom mestre, que apreciemos as lições que nos dão as lágrimas de sangue da Vossa Mãe Santíssima, a fim de que cumpramos a Vossa Santíssima Vontade aqui na terra, de tal modo que sejamos dignos de louvar-Vos no Céu por toda a eternidade. Amém!
Lágrimas de Sangue de Rosa Mística- em vez do Pai-Nosso, reza-se:
Ó Jesus, olhai para as lágrimas de sangue dAquela que mais Vos amou no mundo e Vos ama mais intensamente no Céu.
- em vez da Ave-Maria, reza-se:
Ó Jesus, atendei as nossas súplicas em virtude das lágrimas de sangue da Vossa Mãe Santíssima.
- no fim repete-se três vezes:
Ó Jesus, olhai para as lágrimas de sangue dAquela que mais Vos amou no mundo e Vos ama mais intensamente no Céu.
ORAÇÃO FINAL
Ó Maria, Mãe de Amor, das dores e de misericórdia, nós Vos suplicamos: uni as Vossas súplicas às nossas a fim de que Jesus, Vosso Divino Filho, a Quem nos dirigimos em nome das Vossas lágrimas maternais de sangue, atenda as nossas súplicas e Se digne conceder-nos com as graças pelas quais Vos suplicamos, a coroa da vida eterna. Amém!
Que as Vossas lágrimas de sangue, ó Mãe das Dores, destruam as forças do inferno.
Pela Vossa mansidão divina, ó Jesus Crucificado, preservai o mundo da perda ameaçadora.
CRUZ DE GRAÇA
CONSAGRAÇÃO AO PRECIOSÍSSIMO SANGUE DE JESUS CRISTO
(Repetir diariamente)
Na consciência do meu nada e da Vossa grandeza, Misericordioso Salvador, me prostro aos Vossos Pés e Vos rendo graças pelos inúmeros favores que me haveis concedido, a mim, ingrata criatura, em especial o terdes me livrado, por intermédio de Vosso Preciosíssimo Sangue, da maléfica tirania de Satanás.
Em presenca de Maria, minha boa Mãe, do meu Anjo da Guarda, dos meus Santos patronos, de toda a corte celeste, me consagro, ó bondosíssimo Jesus, com sincero coração e por livre decisão, ao Vosso Preciosíssimo Sangue, com o qual Vós livrastes o mundo inteiro do pecado, da morte e do inferno.
Prometo-Vos, com o auxílio da Vossa graça e segundo as minhas forças, despertar e fomentar a devoção ao Vosso preciosíssimo Sangue adorável, a fim de que seja por todos honrado e venerado. Quisera eu, por este modo, reparar as minhas infidelidades para com o preciosíssimo Sangue e oferecer-Vos igualmente reparação por tantos sacrilégios pelos homens cometidos contra o preciosíssimo preço da sua Redenção.
Oxalá eu pudesse fazer desaparecer os meus pecados, as minhas friezas e todos os desrespeitos com que Vos ofendi, ó preciosíssimo Sangue! Vede, ó amantíssimo Jesus, que Vos ofereço todo o amor, a estima e adoração que a Vossa Mãe Santíssima, os Vossos Apóstolos fiéis e todos os santos renderam ao Vosso Preciosíssimo Sangue e Vos rogo queirais esquecer-Vos das minhas infidelidades e friezas passadas, e perdoais a quantos Vos ofendem. Aspergi-me, ó Divino Salvador, e bem assim a todos os homens, com o Vosso preciosíssimo Sangue, a fim de que nós, ó Amor Crucificado, desde agora e de todo o coração Vos amemos e dignamente honremos o preço da nossa Salvação. Amém.

Devoção a Nossa Senhora Rosa Mística 

A veneração a Maria como Rosa Mística remonta aos primeiros séculos do Cristianismo. O Hino Acatista, das igrejas do Oriente, tem a invocação "Maria, Rosa Mística, da qual saiu Cristo como milagroso perfume"... As ladainhas lauretanas, que datam de 1587, também já traziam a invocação ''Rosa Mística".
Tanto nos escritos dos Padres da Igreja, como no culto mariano, aparece o título de Rosa Mística, através dos séculos, para louvar a Mãe de Jesus.
Na Itália, a devoção mais antiga a Rosa Mística está relacionada a uma pequena imagem de Nossa Senhora segurando Menino Jesus no braço esquerdo, tendo na mão direita um galho de roseira com uma flor aberta (na ilustração desta página, aparece coroada e com véu azul, ao centro). Essa imagem foi levada para oMaria Rosa Mística Convento das Irmãs de Caridade em Cormons em1737, quando aconteceu um primeiro milagre: do braço e da mão da imagem que segura a rosa, escorreu com um abundância um líquido, como suor. Esse fenômeno aconteceu durante 15 dias. Muitos milagres foram registrados desde a efusão da água milagrosa. Em 1885 foi celebrada de maneira particular, no dia 15 de janeiro, a primeira festa da Rosa Mística de Cormons.
Na Alemanha, o Santuário deRosenberg abriga uma imagem milagrosa de Nossa Senhora Rosa Mística, venerada desde 1738. No pedestal da imagem estão três rosas: uma vermelha, uma amarela e uma branca. Essa imagem está em um nicho com 13 rosas douradas de cada lado, em fileiras e cachos de 3, 4 e 6 flores (na ilustração desta página, imagem à esquerda, abaixo).
A mais conhecida devoção a Rosa Mística é relacionada a aparições de Nossa Senhora a Pierina Gilli, sob esse título. Esses fenômenos ainda não foram analisados pela Igreja, mas a devoção particular se estendeu por todo o mundo. 3 rosasEm Montichiari, Nossa Senhora Rosa Mística se apresentou em 1947 com três rosas sobre o peito: uma vermelha, uma amarela e uma branca, pedindo oração, sacrifício e penitência.
Essas aparições aconteceram em Montichiari e em Fontanelle, subúrbio de Montichiari, na Itália. Os bispos de Bréscia, desde 1966 até os dias de hoje, proibiram a devoção pública a Rosa Mística. No ano de 2001, o bispo atual, Mons. Giulio Sanguineti, determinou a organização da dispensa dos sacramentos e do culto mariano em Fontanelle, estabelecendo um sacerdote responsável pelo atendimento daquela comunidade. Além disso, uma nova associação de fiéis – Rosa Mistica Fontanelle – foi constituída, para a promoção e divulgação da devoção a Nossa Senhora, na localidade de Fontanelle, sob orientação do Bispo de Bréscia.
A Rosa Mística de Montichiari se tornou conhecida pelo mundo todo, de tal maneira que fora da Itália existem 4 santuários associados a essa devoção: no Brasil (em Jambeiro, SP), na Venezuela, no Líbano e na China.

Mensagens de Nossa Senhora Rosa Mística 

     Queremos Partilhar com nossos irmãos, pois muitos nos pedem informações a respeito da história de NOSSA SENHORA ROSA MÍSTICA, para assim acolher melhor essa devoção mariana. Apresentamos aqui uma suscita de mais uma chamada de Nossa Senhora à oração, a mais penitência e maior reparação.
            É mais um milagre mariano, depois do primeiro público que JESUS realizou em Cana da Galiléia, por intercessão de Sua Mãe Santíssima.
            Não podemos deixar de nos sentirmos amado pelo PAI ( Jô 3, 11 ) pelas provas com que nos tem cercado, além da salvação que nos deu por seu filho JESUS.
           E a MÃE que JESUS nos deu no golgota, no momento mais santo do mundo e que não nos esquece, nem nos abandona, protegendo-nos ainda mais nos tempos difíceis em que vivemos.
          Tudo porque ela quer todos os homens a Deus. Em todas as suas palavras busca glória de seu Filho e a soberania do Santíssimo Sacramento do Altar  quer milagres da transformação e da renovação nas almas e na Igreja. O relato que agora vamos partilhar é o das aparições de Maria Santíssima em Montechiari, diocese de Bréscia ao norte da Itália.
         Ela veio em muitos lugares: La Salette, Lourdes, Fátima, Montechiari, Fontanelle, Mejugorje, San Nicolas, Olivetto, Cintra e outros...
    A seu respeito a Igreja não deu ainda aprovação definitiva, porém, tem a seu favor seis bispos que defendem sua autenticidade, entre os quais o próprio Bispo Diocesano DOM JACINTO.
[ Aparições em estudo pela Igreja ]

PRIMEIRA APARIÇÃO (PRIMAVERA DE 1.947): 
  Em uma pequena cidade localizada aos pés dos Alpes Italianos, na fértil terra cortada pelo Rio Pó. Numa pequena montanha estava a fortaleza de Maria, a Venerada Igreja de São Pancrácio. Pierina Gilli nasceu a 3 de agosto de 1911 e na ocasião exercia o oficio de enfermeira no lugar. Na primavera de 1947 apareceu-lhe a Mãe de Deus numa sala do hospital. Viu Pierina a belíssima Senhora vestida com uma túnica roxa celestial parecia triste e corriam lágrimas de seus olhos puríssimos, lágrimas que caiam até o chão.
 Ela disse a Pierina apenas três palavras:"Oração, sacrifício e penitência".
Depois, calou-se e desapareceu.


SEGUNDA APARIÇÃO (13.07.47):
 No Domingo, 13 de junho de 1947, muito cedo no hospital apareceu novamente a Mãe de Deus vestia-se de branco e no lugar das três espadas tinha três rosas uma branca, vermelha e amarelo-dourada.
         Pierina lhe pediu, assombrada: “Por favor diga me o que é...” Com um sorriso a doce Senhora respondeu: “Sou a Mãe de Jesus e Mãe de todos vocês! Nosso Senhor me envia para implantar uma nova devoção mariana em todos os institutos tanto masculinos como femininos, e nas comunidades, congregações religiosas e entre todos os sacerdotes. Eu lhe prometo que se honrarem mais, desta especial maneira gozarão particularmente de minha proteção, haverá um florescimento de vocações religiosas, menos deserções apostasias e uma grande santidade de seus membros. Desejo que no dia 13 de cada mês seja consagrado como dia mariano e os doze anteriores sirvam de preparação, com orações especiais”.
      Seu rosto iluminou-se com uma inefável alegria e continuou: “Nesse dia derramarei abundância de graças e santidade sobre aqueles que me tiverem honrado; desejo que o dia 13 de julho de cada ano seja dedicado à ROSA MÍSTICA”.
       Pierina perguntou se não era necessário um milagre como prova das aparições e a Mãe de Deus respondeu: o milagre mais evidente consistirá em que as pessoas consagradas a Deus, cujos espíritos se deixam dominar pela mornidão de modo especial durante a ultima, até o ponto de serem infiéis a sua devoção, e que com sua deslealdade provocaram os castigos e as perseguições, que sofre a Igreja atualmente, cessem de ofender gravemente o Senhor, fazendo o Espírito primitivo de seus santos fundadores. depois explicou o significado das três espadas e das três rosas.
      - A primeira espada significa: a perda culposa da vocação sacerdotal ou religiosa;
      - A segunda espada: a vida em pecado mortal de pessoas consagradas a Deus;
      - A terceira espada; a traição daquelas pessoas que, ao abandonarem sua vocação    sacerdotal ou religiosa, perdem também a fé e se   
 convertem em inimigos da Igreja;
      - A rosa branca, simboliza o espírito de oração
      - A rosa vermelha: espírito de reparação e sacrifício
      - A rosa amarelo-dourada, espírito de penitência.
Rosa Mística"Sou a Mãe de Jesus e de todos vós".
"O Senhor envia-Me a fim de promover uma devoção mariana mais eficaz entre os institutos e congregações religiosas, masculinos e femininos, e entre todos os sacerdotes. Prometo a todos, os que Me honrarem mais, a Minha proteção, o florir de vocações e muitas conversões. Peço que se inicie todo o dia primeiro de cada mês uma trezena. Prometo a todos que fizerem esta trezena muitas graças e santidade de vocações. Desejo que o dia 13 de julho de cada ano seja dedicado a Maria Rosa Mística".

TERCEIRA APARIÇÃO (22.10.47):

Nossa Senhora aparece novamente a Pierina, desta vez na capela do hospital, e lhe diz, entre outras coisas:
"Coloco-Me como medianeira entre os homens e o Meu Divino Filho e, em particular, entre as almas dos religiosos. Ele está cheio de tristeza com as ofensas que recebe diariamente e quer dar curso a Sua Justiça".
Depois, desaparecendo, diz:
"Vive de amor".
QUARTA APARIÇÃO (16.11.47):

Deu-se na igreja de Montichiari e Nossa Senhora disse ainda que o Seu Divino Filho estava muito magoado com as ofensas que continuava a receber dos homens e com os pecados contra a santa pureza.
"Ele está para enviar um dilúvio de castigos... Intervim para implorar ainda a misericórdia, e em reparação peço oração e penitência"
Pierina pergunta-Lhe: Seremos perdoados? - E Nossa Senhora responde:
"Sim, contanto que se combata em toda a parte o pecado da impureza".

QUINTA APARIÇÃO (22.11.47):

Pierina viu novamente a Virgem Santíssima na Igreja. Esta lhe ordenou que fizesse com a língua quatro pequenas cruzes sobre as lajes do pavimento, ao meio da catedral, embaixo da cúpula. Depois a celestial Senhora foi ao lugar e disse: “Eu desci a este lugar sagrado, onde acontecerão grandes coisas”.
    Com ar de tristeza acentuou: “os cristãos de sua nação são os que neste tempo ofendem mais o meu Divino Filho, por isso o Senhor exige: oração, sacrificio e penitência”. Pierina perguntou: “O que devemos fazer para cumprir seus desejos de oração e penitência?” Resplandecente de bondade, disse: “Oração”. E depois continuou: “aceitai diariamente todas as pequenas cruzes e os trabalhos em sinal de penitência”. E, retomando a expressão de realeza, disse: “No dia 08 de dezembro pelo meio dia, voltarei aqui à Igreja e será a Hora da Graça”.A hora da Graça. Será um acontecimento de numerosas e grandes conversões.
   Almas totalmente endurecidas no mal e frias Como este mármore serão tocadas pela graça divina, tornando-se fieis ao Senhor e apaixonadas por ELE.  Foi a única vez que a Senhora avisou Pierina de sua próxima vinda.


SEXTA APARIÇÃO (07.12.47):
 Estavam como testemunhas só três pessoas, entre elas o confessor de Pierina, quando apareceu a senhora. Estava envolta num manto muito alvo, as pregas caiam graciosamente e um menino o sustinha à direita e uma menina à esquerda.
   Os dois, vestidos de branco. A mãe de Deus disse: “Amanhã mostrarei meu coração Imaculado, que os homens conhecem tão pouco e “em Fátima desejei propagar a devoção da Consagração do coração Imaculado”.
    Em Bonate (na região de Bergan, em 1940/1945 durante a guerra, procurei incultar essa devoção às famílias cristãs. Em Montechiari desejo implantar a devoção à Rosa Mística, unida a veneração do meu Coração Imaculado e desejo arraigá-la especialmente nos conventos e Institutos Religiosos, para que as almas consagradas a Deus obtenham aumento de graça do meu Coração Maternal.
    Comunicou, depois, um segredo à Pierina, prometendo-lhe que ela mesma lhe indicaria quando deveria ser revelado, a respeito das crianças que a acompanhavam, explicou: são Jacinta e Francisco, que te farão companhia desde agora em tuas atribulações. Eles também tiveram que sofrer, apesar de serem pequenos. O que quero de ti é simplesmente a bondade, a semelhança destas crianças. Ao dizer estas palavras, a Virgem estendeu os braços em gesto de proteção à terra, ergueu os olhos ao céu e exclamou: “O Senhor seja Louvado” e desapareceu.

SÉTIMA APARIÇÃO (08.12.47):

Como toda a população de Montichiari ficou sabendo que Nossa Senhora ia aparecer neste dia, a igreja, ao meio-dia, ficou superlotada. Havia tantas pessoas que Pierina encontrou dificuldades para chegar ao lugar onde estava habituada a rezar.
Ajoelhou-se e deu início à reza do terço. De súbito, exclamou: Oh! A Senhora.
Neste momento, fez-se na igreja silêncio absoluto. Nossa Senhora aparece sorrindo, de pé, sobre uma escadaria branca, enfeitada nas laterais de rosas brancas, vermelhas e amarelas; e disse:
"Eu sou a Imaculada Conceição. Sou a Mãe da Graça, Mãe do Meu Divino Jesus Cristo".
Descendo os degraus, continuou:
"Aqui em Montichiari, quero ser chamada "Rosa Mística".
Desejo que todos os anos, no dia 8 de dezembro, tenha lugar, ao meio-dia, a Hora da Graça Universal, quando numerosos favores para a alma e para o corpo serão distribuídos. Os bons não deixem de orar pelos seus irmãos pecadores. Comuniquem, rapidamente, este Meu desejo ao Papa Pio XII, para que a Hora da Graça se transforme num hábito praticado por todos, em todas as partes do mundo".
Curas: neste dia deram-se duas curas, a de uma criança de 5 ou 6 anos que, por causa da poliomielite, não podia andar nem manter-se de pé, e a de uma moça de 26 anos, que há 12 anos não falava. Ambos ficaram curados instantaneamente.
Maria Rosa Mística e Pierina Gilli
APARIÇÕES EM FONTANELLE (1.966).
A partir de 1966, Pierina mudou-se para Fontanelle (subúrbio rural, a 2km de Montichiari), onde as aparições continuaram, principalmente numa fonte onde Nossa Senhora, num gesto amoroso de humildade, tocom com Seus Dedos a água, batizando-a como "Fonte da Graça".
Sucederam-se muitas outras aparições nas quais Nossa Senhora reforçava os pedidos que foram feitos desde a primeira. Destacamos duas:
EM 17 DE JANEIRO DE 1.971:
Nossa Senhora volta a insistir a Pierina a respeito da reza do terço, dizendo:
"Um terço bem rezado devotamente é um penhor para qualquer intercessão; é a contemplação dos mistérios da fé.
O Pai Nosso é a prece da união. A prece do Senhor.
O Glória é a prece da glorificação da Santíssima Trindade.
Diga aos Meus filhos que rezem o santo terço".

EM DATA RECENTE (1.984):
Nossa Senhora pede a Pierina que providencie 40 imagens de "Maria Rosa Mística" tal como ela A via e que as colocasse na escadaria da fonte de Fontanelle. Ela própria iria benzer estas imagens e depois de terem sido bentas, deveriam ser distribuídas pelo mundo todo como uma forma de Nossa Senhora estar presente onde quer que uma destas imagens estivesse. Assim foi feito e no dia 08.09.84 Nossa Senhora aparece nesta fonte, benze estas imagens e diz:
"Como prometi, onde quer que cheguem estas imagens, Eu estarei presente e levo graças abundantes do Senhor".
E no dia 3 de outubro de 1.984, chega a José Bonifácio, endereçada ao Monsenhor Ângelo Angioni, uma destas 40 imagens. Com ela veio uma carta explicando:
"Esta Madona "Maria Rosa Mística", Mãe da Igreja, foi entregue hoje para a região de José Bonifácio - Brasil, com a determinação de que se reze onde quer que ela se encontre".


SOBRE AS IMAGENS DA VIRGEM PEREGRINA

    “Onde quer que eu vá, levo as graças de Nosso Senhor comigo”. Ela prometeu em revelação a Pierina, que estará presente durante as orações à sua imagem e recomenda que se invoque de maneira especial o Arcanjo São Rafael. E diz ainda: “Eu mesma trago as graças do céu”.

  São Rafael é o arcanjo de cura, do consolo e da proteção contra ataques de satanás.
  No dia 8 de dezembro de 1947, Nossa Senhora apareceu na capela da Pierina, na hora da graça ( das 12 às 13 horas ). A capela estava cheia de peregrinos. Apareceu à vidente acompanhada de milhares de anjos. Os espíritos bem-aventurados lhe faziam a corte como Senhora e Rainha e não só na igreja, mas também fora, formavam um caminho luminoso de incrível beleza até o céu o louvavam jubilosos a Deus. A aparição demorou quase vinte minutos.
   Nossa Senhora disse que abençoará os conventos, as casa e seus habitantes que a receberam com alegria e amor, e estará muito perto deles de maneira especial na hora da morte, com a graça de Deus e seu amor maternal.
   Tudo quanto se sacrifica, consagra e se repara diante da Virgem-Peregrina é admirável e comovedor e por isso as suas peregrinações se convertem em caminhos triunfais.

HISTÓRICO DE NOSSA IMAGEM E CAPELA


          Na última aparição de MARIA ROSA MÍSTICA, Mãe da Igreja à Pierina em abril de 1969, Ela pediu que Pierina mandasse fabricar 40 (quarenta) imagem e as distribuíssem para as mais diversas regiões do Globo.
         Com a graça de Nossa Senhora, uma dessas imagens é a que temos conosco em nossa capela. Como a imagem veio para cá:
         Em 1978 a irmã Pierina ficou sabendo que estavam em Montechiare um Padre que iria para o Brasil, e procurou encontra-lo para entregar-lhe a imagem. Foi alcança-lo já no Aeroporto da cidade. Este sacerdote é o nosso querido Padre Remígio Coraza o escolhido, por ROSA MÍSTICA para nos traze-la.
         Padre Remigio nos conta que a trouxe no colo dentro do avião enrolada em um lençol branco que às pressas tirou da sua mala.
        Chegando em casa Branca na Shica havia no aeroporto em guarda muçulmana que quisera ver o que estava enrolada no lençol, suspeitaram que havia dentro da imagem algum contrabando e queriam quebrá-la para averiguar, mas felizmente, um deles o que parecia ser o chefe, murmurou na sua língua palavras que o Padre Remigio traduziu em “Mãe de Deus” e a libertou intacta.
        Também no aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, houve suspeitas, mas com aparelhos confirmaram que nada havia dentro da Imagem.
         No Aeroporto de Goiânia, também queriam perfura-la para averiguações de contrabando e o Padre Remigio pediu se fosse possível liberar a imagem sem tal operação que o fizesse na parte de baixo da Imagem para não danifica-la. Confiaram na honestidade do Pe. Remigio e a libertaram.
        O Pe. Remigio veio para a Casa Paroquial da Paróquia São Paulo Apóstolo, onde era vigário o Pe. José Tonelle, quem não deu muita importância a este fato por não acreditar muito nas aparições. O amor de Pe. Remigio, pela Rosa Mística mais fervoroso e tornava frente as dificuldades. Passado alguns dias o Pe. Remigio saiu andando pela cidade com o propósito de procurar um local para instalar a imagem, se possível fosse onde pudesse construir-lhe uma capela.
        Aqui neste lugar do St. Bueno, como iluminado pelo Espírito Santo, ele imaginou que Rosa Mística gostaria de ficar.
       Bateu na porta da residência da família do Sr. Nei que após dialogarem se prontificaram a acolher a Imagem.
        O Pe. Remigio iniciou então as celebrações da Santa Missa, para fortalecer o intuito da construção da capela. Nesta residência ( 1 vez por mês ). Quando aumentaram os participantes passou missa campal já na praça.
       Na gestão de Francisco de Castro, na Prefeitura o Pe. Remigio conseguiu o uso do solo para a construção da capela, mas sem dinheiro e com pouco apoio do pároco vieram as dificuldades. O Pe. Remigio com seu grande espírito mariano e operário de Deus, iniciou a construção da capela com muita fé e na proteção e intercessão de Nossa Senhora para a realização de sua obra.
      Buscou o apoio e encontrou com o grupo de Jovens  JOPEM (Jovens Peregrino de Maria ) que foram o braço direito de Pe. Remigio no tocante à conseguir doações para realizarem a construção do Templo da Rosa Mística, tijolos de uns, areia de outros, cimento, tintas etc.
   A estrutura de ferro e cobertura um Senhor de Campinas nos doou.
   Jesus nos entregou Nossa Senhora da Rosa Mística como Nossa Mãe e Mãe desta Comunidade que hoje cresceu e tornou-se uma grande Igreja viva, que requer a nossa dedicação constante para dar continuidade no desejo de Nossa Senhora de ver todos os seus filhos à caminho do Pai.
    Devemos meditar a respeito desta nova era Mariana: é o tempo da grande Senhora do Apocalipse, a Virgem que esmaga a cabeça da serpente, triunfadora em todas as batalhas de Deus. O importante para nós é cumprir as petições da Rosa Mística: oração, sacrifício, reparação.


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