quinta-feira, 21 de julho de 2011

O Santo Sudário


Mesmo provada a autenticidade do Santo Sudário, tecido que envolveu Jesus Cristo, alguns cientistas teimam em desmenti-la. O resultado do teste carbono 14 estava errado.
o mês de março último, a BBC de Londres divulgou uma pretensa figura de Cristo feita em computador utilizando, segundo seus autores, o crânio de um judeu que teria vivido na Terra Santa há dois mil anos. Era um rosto feio e rude. A publicação contrariou a opinião popular acostumada com a figura majestosa de Cristo. Alguns chegaram a dizer que mais se parecia com Judas Iscariotes, o traidor.
Por que esse interesse em querer deformar a imagem do Filho de Deus? Nosso Senhor deixou algum vestígio de Sua divina fisionomia para a posteridade? Qual a imagem que está mais próxima da realidade? Qual a posição da Igreja sobre esse debate?
A Igreja nunca estabeleceu um padrão para a figura de Cristo. A tradição e a piedade cristã foram imaginando e retratando a figura divina de Nosso Senhor Jesus Cristo. Uma figura que contivesse a grandeza, a bondade, a misericórdia, a sabedoria, a justiça, a prudência, a temperança, a fortaleza e todos as virtudes reunidas. A imaginação e a habilidade dos artistas acabaram conseguindo um certo padrão para a figura de Cristo.
No final do século XIX, o advogado italiano Secondo Pia, com sua imensa máquina fotográfica que mais parecia uma geladeira, quis registrar o casamento da princesa filha do duque de Saboya, em Turim. Aproveitou a ocasião para tirar uma fotografia da relíquia da família, um imenso lençol de 4,36 m de comprimento, 1,10 m de largura, que se venerava como sendo a mortalha que envolvera o corpo de Cristo no sepulcro.
O milagre reservado ao século XX
Aqui começa o "milagre" da fotografia: no negativo apareceu o retrato de Cristo. O corpo inteiro frontal e de costas, com as marcas da flagelação e da crucificação. A figura de Cristo está invertida no pano. Ela está em negativo, de maneira que no negativo apareceu o positivo. O que era branco apareceu escuro.
A partir dessa fotografia, as discussões se multiplicaram. Atraiu o estudo de cientistas céticos e religiosos. Estudaram o tipo de impressão, o tecido, as marcas de sangue e até o pólen das flores do Oriente que estavam depositados entre as fibras do tecido.
O mais curioso é que a figura que aparece no negativo da foto do Sudário corresponde à figura de Cristo elaborada pelos artistas durante os 1800 anos de Cristianismo. No século de adoração da ciência, Nosso Senhor se faz conhecer através das novas tecnologias.
A campanha contra o Sudário
Há uma continua campanha para negar a autenticidade do tecido, cuja origem remonta ao tempo de Nosso Senhor, e que outros dizem tratar-se de uma falsificação produzida na Idade Média.
Os testes realizados em 1988 com carbono 14 são atualmente contestados pela comunidade científica internacional, que atribui a essa experiência uma segurança de apenas 5% em seus resultados.
Cabe realçar que, por diversas vezes, o Santo Sudário escapou da destruição, correndo o risco de desaparecer. Segundo o biógrafo de João Paulo 2º, Vittorio Messori, o incêndio ocorrido em 1998 pode fazer parte de "um complô internacional" visando destruir o Sagrado Tecido
Nesse curto artigo mostraremos as principais descobertas científicas da autenticidade do Santo Sudário.


Médico demonstra: é Cristo crucificado.
O primeiro estudo sobre o Sudário que se tornou público foi a análise médico-científica feita pelo dr Pierre Barbet, em 1932. As conclusões, descritas no livro A paixão de Cristo segundo o cirurgião foram impressionantes:
- na face havia sinais de contusões, o nariz estava fraturado na cartilagem descolado do osso;
- no corpo foram contados 120 sinais de golpes de açoite, produzidos por dois flageladores, um de cada lado da vítima.
- o flagelo utilizado foi o que se usava no Império Romano, composto de duas ou três correias de couro, terminando em pequenos ossos de pontas agudas, ou em pequenas travas de chumbo com duas bolas nas extremidades.
- duas chagas marcavam o ombro direito e o omoplata esquerdo;
- o peito muito saliente denotava a terrível asfixia suportada durante a agonia;
- os pulsos apareciam perfurados, tendo o prego perfurante secionado em parte o nervo mediano, fazendo contrair o polegar para dentro da palma da mão;
- pela a curvatura das pernas e as perfurações nos pés, tem-se a nítida impressão de que o esquerdo foi sobreposto ao direito e presos ao madeiro por um único prego;
- os dois joelhos estavam chagados;
- havia um sinal de sangramento, produzido por uma grande ferida, no lado direito do tórax;
- por fim, havia 50 perfurações na fronte, cabeça e nuca, compatíveis com uma coroação de espinhos...
Não havia mais dúvidas!
Era uma constatação científica, totalmente coerente com a descrição evangélica da Paixão de Nosso Jesus Cristo. Tratava-se realmente do Santo Sudário que envolvera o corpo do Redentor, quando este foi descido da cruz para ser sepultado.


Como São Tomé, a ciência "toca a mão na chaga" para crer
Os céticos, ateus e materialistas não podiam concordar. Não teriam sido aqueles sinais sobre o pano pintado por algum hábil falsificador para que os homens acreditassem tratar-se de Jesus Cristo?
Nos Estados Unidos se formou um grupo de investigação científica que, em 1978, foi até Turim com 40 toneladas de aparelhagem. Os cientistas realizaram uma série de exames num total de 140.000 horas. Dentre os vários testes aplicados, cumpre destacar fotos e microscopia eletrônica, raio-X, espectroscopia, fluorescência ultravioleta, termografia e análises químicas.
Os resultados dos exames laboratoriais demonstraram que o desenho que aparecia no pano não poderia ter sido feito por mãos humanas.
Até agora não foi explicada a formação da imagem no Sudário. Não se trata de pintura nem da compressão do tecido sobre o corpo de um cadáver. A hipótese mais provável levantada por alguns cientistas sugere que ela foi produzida, numa fração de segundos, semelhante a um clarão de uma explosão nuclear como a ocorrida com o clarão da bomba de Hiroshima que imprimiu a imagem de uma válvula na parede de um tanque de gás.
As manchas de sangue que marcam o tecido estão gravadas em positivo ao contrário do restante da imagem que está em negativo. Trata-se realmente de sangue humano, de tipo sanguíneo AB (exatamente o mesmo encontrado no famoso milagre de Lanciano, na Itália.)
O criminologista e botânico suíço, Max Frei, identificou células de pólen de 49 plantas diferentes presentes no tecido. Elas são originárias da Palestina, da Turquia e da Europa, exatamente, as regiões percorridas pelo Santo Sudário.
Foram verificados dois objetos circulares colocados sobre os olhos. Trata-se de duas moedas: a primeira, o dilepto lituus, produzido na Palestina no governo de Pôncio Pilatos entre os anos 29 e 32 d.C. A segunda moeda identificada foi cunhada por Pilatos em homenagem a Júlia, mãe do imperador romano Tibério, em 29 d.C. Colocar moedas sobre os olhos do morto, para manter as pálpebras fechadas, fazia parte dos ritos funerário judaicos da época de Jesus. Elas também confirmam as datas dos Evangelhos: “Era o ano décimo quinto do reinado do Imperador Tibério César, Pôncio Pilatos era governador da Judéia” (Lc. 3, 1)
Milagrosa impressão tridimensional do tecido
Dois oficiais da Força Aérea norte-americana, John Jackson e Eric Jumper, analisando o Sudário perceberam que a figura foi impressa de maneira tridimensional, de tal forma que é possível conhecer a distância entre o tecido e as diversas partes do corpo. Para a reconstituição da tridimensionalidade, utiliza-se um aparelho chamado VP-8. Jackson e Jumper tomaram uma simples fotografia do Sudário e a introduziram no aparelho. Qual não foi o seu espanto ao constatar que se constituiu uma imagem tridimensional e que esta parecia emergir gradativamente do pano como na ressurreição. Eles exclamaram: Cristo ressuscitou.

O controvertido teste do carbono 14
Em outubro de 1988, a equipe de Oxford, em conferência no British Museum, declarou que a análise do carbono 14 indicava que o tecido era de origem medieval, tendo sido produzido entre os anos 1260 e 1390.
O espanto foi geral, pois a ciência parecia entrar em contradição com tudo o que ficara demonstrado anteriormente. O Sudário já havia passado por milhares de testes. De todos os experimentos, somente o do carbono 14 contestou a autenticidade da peça.
Todavia, a idéia de falsificação está agora descartada. O cientista russo Dimitri Kouznetsov provou que os dados do carbono 14 estavam errados, em conseqüência do incêndio a que o Santo Sudário esteve exposto em 1532. Na mesma linha, Harry Gove, o principal responsável pela datação do Sudário como tecido medieval, admitiu que a contaminação que o pano sofreu ao longo dos séculos podia ter falseado os resultados
Dr. Leôncio Garça-Valdez, professor de microbiologia, da Universidade do Texas, demonstrou que existem determinados tipos de bactérias que produzem um revestimento bioplástico sobre artefatos antigos que distorce o processo de datação pelo carbono
O próprio Michael Tite, coordenador dos testes científicos e diretor do Museu Britânico, reconheceu em carta dirigida professor Lugi Gonella, consultor técnico do Arcebispado de Turim, que o carbono 14 não oferece prova alguma a favor de sua tese e confessa que "houve intenção deliberada de enganar o público"
Um apelo para a conversão 
A bondade e a misericórdia de Deus guardou essa relíquia para ser revelada aos homens, através da ciência, quase 2000 anos depois de Sua Paixão. Não é ele um apelo de Nosso Senhor para esse mundo decadente, que só busca os prazeres da vida e esquece o seu Amor Misericordioso manifestado na sua Paixão e Morte na cruz?
Do alto da Cruz, do divino Semblante do Sudário, Ele repete para todos nós as lamentações do profeta Jeremias: "Ó Vós todos que passais pelo caminho, atendei e vede se há dor semelhante a minha dor!" (Jer, I  Lam.,12).Nelson Barretto




Abaixo encontra-se ima imagem da face do Sudário - no original (à esquerda) e no "negativo" (à direita), que pela nitidez é considerado o positivo fotográfico. Observe a riqueza de detalhes da imagem:
Imagem ampliada das mãos - observe a mancha escura na altura do punho, provocada pela hemorragia decorrente do cravo utilizado na crucifixão:
Imagem total da parte dorsal do corpo observado no Sudário - observe nos detalhes realçados pelas setas a presença de manchas de sangue decorrentes da utilização dos chicotes:
Imagem positiva da face do Sudário, manipulada, evidenciando as marcas de sangue deixadas pelos inúmeros ferimentos:
Simulação da colocação dos cravos nos pés do crucificado, conforme observado no Sudário - os pés foram presos à cruz por cravos, mas o pé esquerdo foi colocado sobre o pé direito e seu cravo transfixava ambos os pés:
Imagem positiva da face do Sudário - observe o detalhe realçando a imagem dos olhos, cuja análise permite afirmar que foram colocadas moedas sob as pálpebras:
Imagem ampliada dos olhos - observe a presença de uma área com relevo bastante acentuado, denunciando a presença das moedas sob as pálpebras:
Manipulação de ambas as imagens do Sudário - evidenciação de seu caráter tridimensional:
Detalhe ampliado da face do Sudário, evidenciando ainda mais a sua propriedade tridimensional:
Testemunho do Evangelho:
Mt 27, 57-60 - "Chegada a tarde, veio um homem rico de Arimatéia, de nome José, discípulo de Jesus. Apresentou-se a Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus. Pilatos então lhe ordenou que lhe fosse entregue. Tomando o corpo, ele envolveu-o num lençol limpo, e depositou-o no seu próprio sepulcro, inteiramente novo, que fora cavado na penha, e, correndo uma grande pedra à porta do sepulcro, retirou-se."Alguns argumentos em favor do Sudário:
1- A imagem do Sudário se dá em negativo, ou seja, as partes mais escuras ficaram claras e as claras escuras, como no negativo de uma fotografia sendo que tanto à 2000 anos como na idade média a fotografia era totalmente desconhecida.
2- Não se encontrou nenhum indicio de pintura ou reação quimica no Sudário. A imagém é meramente superficial não atingindo o tecido profundamente.
3- A imagem do Sudário é tridimensional. Quer dizer, se associarmos as partes claras uma distancia menor e as partes escuras uma distancia maior é possível ver o relevo de um corpo humano de forma perfeita. NUNCA uma outra imagem apresentou isso.
4- A imagem do Sudário é perfeitamente proporcional e não deformada o que mostra que não foi feita por contato direto. A idéia de se passar alguma substância num cadaver para ver se ocorre uma impressão esta completamente eliminada.
5- O homem do Sudário aparece coroado de espinhos, com uma ferida de lança ao lado indentica a usada pelas lanças dos soldados romanos na época e com as pernas não quebradas. Somando a isso o fato de simples condenados a cruz em geral não serem sepultados em sim jogados numa cova afasta completamente a hipotese de ser outro crucificado que não Jesus.
6- O Sudário mostra que o homem que nele aparece foi crucificado pelos pulsos. Na idade média devido a problemas de origem linguistica no evangelho acreditava-se que Cristo tivesse sido crucificado pelas palmas das mãos. Sabe- se hoje pela anatomia que as pessoas eram crucificadas com o prego passando pelo espaço de Destot e quando isso ocorre o polegar encolhe conforme está no Sudário. Esse conhecimento de anatomia não existia na idade média.
7- O tecido do Sudário é composto de fios de linho com traços de fibra de algodão do tipo Gossypium herbaceum que muito cultivado no I século no oriente médio não existe na Europa.
8- Foram achados 33 tipos de pólen de plantas que só crecem na Turquia e na região de Jerusalém confirmando que o Sudário esteve em Jerusalém e em Constantinopla.
9- Os judeus do tempo de Jesus tinham o costume de colocar moedas sobre os olhos do defunto. Exames avançados do Sudário confirmaram isso na imagem e permitiram até identificar quais eram as moedas.
10- Nos primeiros séculos Jesus Cristo era representado em imagens de varias formas. Havia duas predominantes, uma com cabelo curto e sem barba outra com cabelos longos e barba. A partir do século VII aconteceu algo que fez com que somente a imagem de Jesus com barba continuase sendo usada. Isso seria logo após a descoberta do Sudário em Edessa que supostamente teria influenciado as imagens.
11- O exame de C14 já falhou varias vezes datando como morta a milhares de anos uma árvore ainda viva e datando com mais recentes amostras de antiguidade conhecida.
12- Até hoje, com toda a tecnologia que se tem ninguém jamais conseguiu reproduzir uma imagem semelhante a do Sudário.
O "mapa" do Sudário, feito sobre o negativo fotográfico do lençol, revela os seguintes elementos:
Simbologia:
Queimaduras devidas ao incêndio que danificou o Sudário em 1532;
Remendos aplicados, em 1534, sobre as partes destruídas do tecido;
Manchas produzidas pela água utilizada para apagar o fogo;
Ferimentos causados pelos açoites nas costas; gotas de sangue provocadas por perfurações na cabeça; ferida decorrente do transpassamento do pulso esquerdo; rastros do sangue que escorreu pelos antebraços durante a crucifixão; ferida causada por transpassamento no lado direito do tórax; rastro do sangue que escorreu da ferida do tórax; mancha de sangue resultante do transpassamento dos pés; contusão produzida pelo transporte da barra horizontal da cruz (círculos nas costas).
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